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O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) promoveu na tarde da última sexta-feira (16), uma atividade em alusão ao Dia Nacional da Luta Antimanicomial, celebrado ontem, 18 de maio. A ação, realizada na Praça da Juventude, contou com a presença de usuários da unidade acompanhados de familiares, bem como a secretária de Cultura, Marisa Netto, e profissionais da unidade.
O movimento da Luta Antimanicomial defende que trancar pessoas não é tratar. Ele propõe uma nova forma de pensar e sensibilizar a população sobre a importância do cuidado em saúde mental com base na liberdade, respeito e dignidade, baseada na inclusão social e na rejeição de práticas que isolem ou excluam indivíduos em sofrimento psíquico.
A ação visa fortalecer que pessoas com transtornos mentais têm o direito de viver livremente, os mesmos direitos, levando uma vida em que são oferecidos apoio de qualidade, afeto, rede social, não sendo excluídas da vida da comunidade", reforçou a coordenadora da unidade, Joseane Martello.
O secretário da Saúde, Vanio Jordani, reconheceu a contribuição que a rede de atenção psicossocial com o cuidado com a saúde mental: "O CAPS tem um papel significativo na promoção do cuidado baseado na liberdade, próximo das famílias e da comunidade", disse.
O público aproveitou apresentações culturais, discussões com profissionais e usuários da rede de saúde mental, além de uma exposição de obras artísticas produzidas no CAPS.
“Essa luta é de todos nós e deve ser lembrada e reforçada todos os dias. Cuidar do lado mental é também cuidar do lado cidadão”, finaliza Joseane Martello.
Texto: Janaína Oliveira
Fotos: Ney Douglas
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